Friday, June 22, 2018

610.

 dreams, dust and birds

 
Dreams, dust and birds | 2018 from West Coast on Vimeo.



3 performances que fizeram parte de uma exposição que fechou o primeiro ciclo de eventos em torno das aves e do risco de desaparecimento de algumas espécies. / 27 de Maio, 18h - 22h / Quinta do Ferro, Lisboa
Com a participação de: Álvaro Fonseca, David Janesko, Francisco Pinheiro, Karen Piper, Laura Marques, Marshall Elliott, Nuno Barroso, Paulo Morais.
http://www.west-coast.pt

Saturday, June 2, 2018

609.



demythologize that history and put it to rest
ângela ferreira
márcio carvalho


Palácio da Ajuda, Lisboa na Estátua D. Carlos I
2 de Junho, 2018, 16h

Demythologize That History and Put It to Rest desafia as memórias criadas por estátuas, monumentos, memoriais, nomes de ruas e outros sistemas mnemónicos eurocéntricos implementados nas cidades de Lisboa e Berlim.



SÚPLICA (homenagem a Noémia de Sousa), 2018
ÂNGELA FERREIRA, com leituras de Soraia Tavares

"Uma visita recente ao bairro da Mafalala em Maputo levou-me ao portão da casa onde viveu Noémia de Sousa (Maputo 1926) e desencadeou em mim um desejo de homenagear esta grande poetisa que ainda hoje é reconhecida como a mãe da poesia Moçambicana. Noémia de Sousa nasceu em Maputo a 20 de Setembro de 1926. Foi escritora, militante contra o regime colonial e jornalista. Foi uma das almas políticas e culturais do famoso Bairro da Mafalala. Amava a música de Billie Holliday e a canção ‘Let my people go’ de Paul Robeson. Apesar de profundamente afetada pelo sofrimento dos seus compatriotas Moçambicanos a sua poesia revela sempre a esperança da sua libertação. O seu único livro de poemas Sangue Negro foi publicado pela primeira vez em 2001 pela Associação de Escritores Moçambicanos. Morreu em Cascais a 4 de Dezembro de 2004. A estrutura de metal minimalista construída para servir de palco à leitura dos seus poemas aprisiona o pedestal da estátua de D. Carlos, fazendo com que possamos experimentar uma extensão do pedestal escultórico e permitindo que a voz e as palavras desta mulher Moçambicana - Noémia de Sousa - sejam ditas da mesma altura que a própria estátua, contrariando assim a presença da figura do símbolo do poder colonial." ÂF 





 


UM BAILOUT DE MEMÓRIAS
MÁRCIO CARVALHO
Audio: Cortesia de Elsa Peralta e Projecto “Narratives of loss, war and trauma: Portuguese cultural memory and the end of empire” (ref. IF/01530/2014)

"O espaço público é um arquivo público. Um arquivo que vive no presente, que foi ditado para que todos nós possamos experienciar, formar e avaliar o passado. Em Lisboa e Berlim estátuas, monumentos, nomes de ruas, palácios, jardins tropicais, etc. ostentam um passado cristalizado e dão-nos orientações presentes de como navegar na história hegemónica de seus impérios e como acreditar e perpetuar suas doutrinas. Se olharmos para estátuas como Otto Von Bismarck e Rei Dom Carlos I entendemos que a contextualização das mesmas é vaga e enaltece suas perspectivas de conquista de outros territórios e de seus feitos gloriosos, imperialistas. Diz-se que faz parte da história. Uma história mal contada, onde o Victor observa todos nós de cima - nós que vivemos nestas cidades, nós que as formamos, nós (ou grande parte de nós) que aparentamos ser invisíveis face às grandiosas narrativas. Mas nós também nos recordamos. Ao que parece a memória não é apenas uma actividade cerebral, nem tão pouco é um repositório fixo de informação. A memória como arquivo é uma metáfora, e como todas as metáforas, apesar de formarem a realidade não deixam de ser uma relação de semelhança, uma comparação abreviada, uma analogia. Este trabalho usa memórias autobiográficas de pessoas reais para recontextualizar a estátua de Dom Carlos I e sua ideologia do ultramar, usa a elasticidade particular do que chamamos “memória” para reconsolidar as grandiosas memórias imperiais e debater suas consequências no presente." MC


[imagem de Ângela Ferreira]

Apoio: Goethe Institut | prohelvetia | Senate Department for Culture and Europe, Berlin

Friday, June 1, 2018

608.


sabotagem
diogo bolota


2 de Junho, 17h:30
In ECO (DA IDEIA À OBRA DE ARTE), curadoria da turma da Pós-graduação em Curadoria de Arte da Universidade Nova de Lisboa

Em 2015, no âmbito da programação d’A Expedição, Sabotagem foi apresentada no Porto, no espaço A Ilha dos Maus Hábitos, situado na garagem do Passos Manuel.
Três anos depois, a performance repete-se este sábado, 2 de Junho. Pela primeira vez em Lisboa, Sabotagem é apresentada na exposição coletiva ECO (DA IDEIA À OBRA DE ARTE), a convite dos alunos da Pós-graduação em Curadoria de Arte da Universidade Nova de Lisboa. A inauguração está marcada para as 16:00 e o momento da transformação para as 17:30.
Sabotagem de Diogo Bolota, com a participação de Carlos Gaspar, é uma escultura sem tempo, alvo de uma transformação que podia sempre regressar ao seu ponto inicial. A escultura poderia mesmo assumir uma outra configuração que não aquela em que é efetivamente transformada.
Trata-se de um jogo entre os actos de erguer e de desfazer – sempre com a intenção de voltar a construir e não de destruir –, cuja ligação entre os dois momentos está na dança da linha e do plano.

[imagem de bruno lopes]

GALERIA LIMINARE
03 JUNHO - 08 SETEMBRO 2018
Alameda das Linhas de Torres, 156
1750-149 Lisboa
+351 217 541 350