Wednesday, October 30, 2013

451.


antónio olaio
vera mota

2 de novembro, 17h
Galeria Pedro Oliveira

no âmbito da exposição Explicação da Lâmpada
programa de performance e som de André Cepeda e Eduardo Matos 

450.

ramiro guerreiro
homógrafo






Friday, October 25, 2013

449.

pedro diniz reis
japanese rope bondage: guitarras com cordas


com pedro diniz reis e aline campos 
acompanhados nas guitarras por pedro gonçalves e tó trips
casa independente
25-10-2013, 23h

Thursday, October 24, 2013

Wednesday, October 23, 2013

447.



pedro tudela
transparente / opaco | transparent / opaque



24 Outubro | 13h00 e 17h00
Duração: aprox. 60 minutos
Local: Nave do CAM

Pedro Tudela (Viseu, 1962) trabalha, desde a década de 80, o registo da performance muitas vezes associado à criação de esculturas sonoras. Em Transparente/Opaco, o artista propõe uma instalação que não se altera visualmente, mas que ao longo do tempo/ação revela uma progressiva e significativa alteração/mutação sonora. Os micro sons, que tanto resultam da manipulação como da indução, vão sendo processados. Sofrem, por isso, alterações que acabam por se revelar como um outro corpo, com um outro tamanho, num outro espaço que se distancia do que visivelmente apreendemos desde o início. A imagem mantém a sua forma mas o som e o espaço alteram o seu aspeto e relação inicial. Será realizado registo de som e imagem durante a performance.
http://www.cam.gulbenkian.pt/index.php?article=71866&visual=2&langId=1


24 October | 1 pm and 5 pm
Duration: approx. 60 minutes
Location: CAM Main Hall

Since the 1980s, Pedro Tudela (Viseu, 1962) has produced a kind of performance that is often linked to the creation of sound sculptures. In “Trasnparente/Opaco” [Transparent/Opaque], the artist offers an installation that remains visually unchanged but whose sounds undergo progressive and significant changes/mutations over time. Micro-sounds, the result of both manipulation and induction, are subjected to processing. As a result of the changes, the sounds end up revealing themselves with a different body, a different size, in a different space that is far from what was visually apprehended at the start. The image maintains its shape, but the sound and the space change both their appearance and the initial relationship to the viewer. A sound and image recording will be made during the performance.
http://www.cam.gulbenkian.pt/index.php?article=71866&visual=2&langId=2




+info:
http://pedrotudela.org

créditos da imagens: 1. fundação calouste gulbenkian; 2 e 3. joão silvério

Friday, October 18, 2013

446.











documentação da performance de alberto pimenta no centro de arte moderna da fundação calouste gulbenkian
imagens de maria joão lopes fernandes

17 Outubro | às 13h00 e às 17h00
Duração: aprox. 60 minutos
Local: Hall do CAM








Alberto Pimenta (Porto, 1937) é um dos autores seminais da história da performance e do happening em Portugal. Fazendo da linguagem e da palavra elementos centrais das suas performances, “tudo nada” é uma reflexão – intervenção sobre o estado do país no princípio do século XXI. 



“tudo nada podia chamar-se nada tudo, não alterava nada. por aí já se vê que o autor se modernizou. é uma performance (o autor dantes chamava-lhe acto poético) onde até há palavras escritas, já se vê. também há das outras, que vão e vêm como o ambiente onde decorre o próprio acto. mas não são palavras com exclusividade e respectiva pertença privada, antes se dão como públicas, como água do rio (!) ou os trilhos do comboio (!). já se vê.”

Alberto Pimenta

445.

Ciclo de Performance
Outubro e Novembro de 2013

Programação de performance da exposição Sob o Signo de Amadeo. Um Século de Arte, integrada nas Comemorações dos 30 anos do CAM – Fundação Calouste Gulbenkian.


A 17 de Outubro de 2013 arranca o Ciclo de Performance que, ao ritmo de um artista/apresentação por semana – sempre às quintas-feiras, às 13h00 e às 17h00 – se prolongará até 28 de Novembro, propondo dois meses de programação contínua com artistas nacionais contemporâneos que desenvolvem trabalho no campo da performance.
O ciclo foi na sua génese pensado como um gesto de activação, antes de mais da própria Colecção, criando um espaço de relação e resposta das gerações mais novas de artistas (mas também de públicos) ao legado material e histórico do Museu. 


17 Outubro: Alberto Pimenta

24 Outubro: Pedro Tudela

31 Outubro: Ramiro Guerreiro

7 Novembro: Joana Bastos

14 Novembro: Musa paradisiaca

21 Novembro: Martinha Maia

28 Novembro: Isabel Carvalho

444.

hang up
vera mota e pedro augusto a.k.a. ghuna x

18 e 19 de outubro
edifício AXA, Piso 3 ala esquerda
22h30

Hang up é um exercício através do qual podemos observar o modo como o corpo e a presença se transformam, perante a realização de uma acção simples.  Assistimos a um momento onde é necessário organizar os movimentos, gerir a força e a intensidade do gesto, na tentativa de cumprir uma tarefa sujeita às interferências do caos e da desordem.


Vera Mota
Nasceu em 1982. Vive e trabalha no Porto.
Licenciada em Artes Plásticas – Escultura, pela Faculdade de Belas Artes, Universidade do Porto, 2005; em 2008 termina o Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas (2006/2008). Conclui o Curso de Pesquisa e Criação Coreográfica, pelo Fórum Dança (Porto), em 2006.
Expõe regularmente desde 2004. Destacam-se, entre as exposições mais recentes em 2012, SCHEMA, no Appleton Square, Lisboa, e abcdefghijklmnopqrstuvwxyz, na Galeria Pedro Oliveira, Porto.
No âmbito da performance, apresenta trabalhos com frequência desde 2003, dos quais se destacam: Queda, Evento, Composição Figura, no Appleton Square, Lisboa, e Mosteiro São Bento da Vitória, TNSJ, Porto; Tombo, Maus Hábitos, Porto, 2013; e What is the color when black is burned? (colaboração com Ghuna X), Mosteiro São Bento da Vitória, TNSJ, Porto, 2012.
http://veraamotaa.blogspot.pt/

Pedro Augusto (a.k.a. Ghuna X) trabalha como artista independente na cidade do Porto desde 2003.
Tem desenvolvido actividade regular nas áreas da música eletrónica (performativa), sonoplastia e produção (mistura e masterizaçãoo), sob o alter-ego de Ghuna X. Já trabalhou com artistas e entidades nos mais diversos contextos, revelando uma faceta altamente versátil e sempre experimental. Colaborou com Black Bombaim, Capicua, Ana Deus, Alexandre Soares, Rey, Jonathan Saldanha, etc, em diversos concertos e edições fonográficas. Desenvolveu bandas sonoras originais para peças de teatro com a Marionet (Coimbra) e para curtas metragens de André Gil Mata.
Actualmente trabalha com a performer Vera Mota, num espectáulo que reúne som, dança e texto.
Já se apresentou ao vivo em várias cidades do país, no decorrer de festivais e eventos musicais singulares como, Festival Verão Azul (Lagos), Festival Silêncio, Clubbing, Neopop, Festival Days off Sound, Festival Map/p, Matanças, Festival Manobras, Paredes de Coura (Jazz na Relva), etc.
Realizou em 2011, uma tour com a Associaçãoo Chili Com Carne tendo tocado em cidades como Pancevo (Servia) ou Ljubliana, por exemplo.
Co-fundador do colectivo portuense Faca Monstro e da editora independente e diy Marvellous Tone, pelas quais edita usualmente os seus trabalhos.
Trabalha como monitor da Digitópia (Serviço Educativo da Casa da Música) e faz parte do Digitópia Collective, um ensemble de música electrónica.
www.ghunax.com

Saturday, October 12, 2013

443.

ana jotta
A Morte do Artista (burlesco)

OLD SCHOOL #26
12 de Outubro de 2013, às 22h*
(começo da acção às 22h30)
na Escola das Gaivotas (DNA)

Ficha Técnica
Artista: Ana Jotta
Morte: Francisco Moreira
Luz: Pedro Barateiro












+imagens: http://networkedblogs.com/QpOpF

Wednesday, October 9, 2013

442.


Na noite de 10 de Outubro de 2013, pelas 22 horas, continua a Expedição.

Hugo Soares, faz uma paragem n'A ILHA, apresentando "eu ia. ia, ia. e eu.", uma exposição individual.

Jonathan Saldanha e Diogo Tudela, artistas convidados, apresentarão "Inland Strello Mountain", uma performance em parceria a acontecer no espaço do Maus Hábitos-Associação Cultural.



Jonathan Saldanha
http://jonathanulielsaldanha.com/

Diogo Tudela
http://diogotudela.com/

Hugo Soares
http://www.youtube.com/watch?v=QUv1x4RLmJ4
http://www.youtube.com/watch?v=QAu6SIYCsQk


Maus Hábitos
Rua Passos Manuel, 178 - 4º, 4000-382 Porto

Wednesday, October 2, 2013

441.


lançamento do livro
Abismo | Abutre
de Van Calhou!

6º volume da colecção O Rato da Europa.
A ocorrência será acompanhada por uma performance dos autores
e terá lugar no próximo
5 Outubro 2013 às 17h00
Livraria Pinto dos Santos
Rua de Santo António, 137
Guimarães


Ouve-se dizer que somos prisioneiros da linguagem, de um comércio de sentidos reduzidos à moeda única das ideias-feitas. Vender pelo preço que se comprou costuma ser um mau negócio, porque quando nada se ganha sempre se perde alguma coisa. Perde-se a alternativa que nas palavras primeiro se insinua ou, dito por outras palavras, sufoca-se na mesmidade a possibilidade de inventar outra coisa. Vivemos numa época em que quem manda e quem se recusa a obedecer usam a mesma linguagem. Este nivelamento pareceria próprio da democracia se não indiciasse o esgotamento de todos os argumentos. Em tempos como estes, dita o bom-senso que não se atire a moeda ao ar por ser do senso comum que ou sairá cara ou coroa: uma alternativa entre isto e aquilo que é uma falsa alternativa por dificilmente conduzir a outra coisa senão ao bom-senso, sendo do senso comum que a moeda dificilmente cairá na vertical. Nem cara nem coroa, porque cara e coroa ao mesmo tempo: isto e aquilo sempre foram as faces da mesma moeda.
Feitas as contas, não sabemos se a linguagem é prisioneira da lógica ou se é a lógica que anda às voltas no aquário da linguagem. Uma espelha a outra como a doença das palavras e a doença do pensamento uma na outra se reflectem. Atingida por esta maleita, a palavra povo foi uma das que mais sofridamente morreu no último século. Nestes tempos em que tanto se fala de crise, é urgente voltar a submeter a linguagem à crise de si mesma e à purga do sentido. Não um sentido último, mas o sentido paradisíaco do sem-sentido. Assim se faz neste livro de Van Calhou.
Colocar em crise o sentido da crise é passar um cheque em branco à potência geradora das águas turvas que escrevem o seu percurso sem transcrever coisa nenhuma. Dois são os perigos deste exercício: o primeiro, é que se faça luz e que a luz, tendo sido feita, puxe da originalidade de tudo confundir por tudo pretender separar; o segundo, é que a moeda lançada ao ar caia no aquário como os patacos que os turistas lançam às fontes na expectativa feliz de regressar ao mesmo lugar. Gravemos na pedra o absurdo, porque só ele há-de salvar o que não pode ser salvo.

António Preto