Tuesday, May 26, 2009

111.

gustavo sumpta
ser artista em portugal




110.



work for free
beatriz albuquerque

28 de Maio de 2009 às 13h30
2nd Thessaloniki Biennale of Contemporary Art

O “Projecto: Trabalho de Graça”, de Beatriz Albuquerque, reside na possibilidade de cada visitante encomendar gratuitamente uma obra de arte à artista, podendo escolher entre diferentes media – pintura, desenho, fotografia, performance, instalação, vídeo, digital art, “mail art”, entre outros – e decidindo todas as características dessa obra. Para tal suceder, será firmado um contrato entre Beatriz Albuquerque e o contratador, onde se especificam todas as condições e directrizes, salvaguardando a integridade física e moral da artista.
Há um sentimento entre marxistas (que incluem possivelmente Terry Eagleton) que se a teoria funciona, então tudo o resto se seguirá… e como Marx disse, "all history has been a history of the class struggle". Este "Projecto: Trabalho de Graça" é uma adição a esse esforço de ir contra o sistema proclamado e numa abordagem contraditória mas revolucionária - praxis - eu ofereço o meu trabalho: a criação de uma obra de arte, de graça. Este projecto é a tradução de "a hard theory put into practice" onde todas as pessoas têm a possibilidade de adquirirem a(s) obra(s) de arte que desejarem, gratuitamente. A arte deve estar ao alcance de todos.

+info: www.beatrizalbuquerque.web.pt

Wednesday, May 13, 2009

109.



andré gonçalves
amo-te às escondidas, como quem rouba rebuçados



Inauguração: 16 de Maio, às 22h
com concerto de Gigantiq às 23h
de 16 de Maio, 2009 a 14 de Junho, 2009

Tráfico é um projecto curatorial resultante de uma iniciativa tripartida de Bruno Leitão,
Joana Nóbrega e Pedro dos Reis.
No nosso primeiro teste público convidámos André Gonçalves.

André Gonçalves (Vila Franca de Xira, 1979) é um artista multifacetado que se tem destacado
como músico - abordando a vertente electrónica experimental e como artista de New Media.
No seu currículo traz já uma vasta discografia, para além de inúmeras performances em Portugal
e países, como Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, Turquia, Holanda, Noruega, entre outros. Gonçalves representa o espírito que o Tráfico levará ao Chiado, em Lisboa, durante a sua
programação.

Procurando percursos profissionais ou que do simples acaso da vida têm levado vários artistas
a migrar do seu local de origem por períodos de duração diversa, Tráfico servirá como plataforma expositiva incentivando migrações internas e externas. Pensamos ainda, que um projecto com as características a que nos propomos, poderá ajudar a criar as ligações que ainda são ténues com países com quem partilhamos um passado comum. Relativamente ao programa queremos privilegiar o contacto entre um público que procura a Arte, enquanto forma de apropriação e entendimento do mundo em que vive; e um conjunto seleccionado de artistas,
que através da sua experiência e práctica revelam um mundo numa linguagem e olhar, que lhes é próprio.

No caso de André Gonçalves, o que nos interessou para além do seu percurso foi a sua particular práctica artística. Ainda que à primeira vista possa parecer ambivalente, na realidade completa-se. Gonçalves é um artista que por meio do chamado DIY (do it yourself) reconstrói e redesenha objectos do quotidiano, que à partida seriam considerados obsoletos pelos padrões normais do que é tecnologicamente aceitável - ou mesmo que não teriam qualquer uso ou lugar, vulgo lixo tecnológico. Para além desta experiência, fruto da sua busca pessoal, Gonçalves trará outra base para reflexão: a relação entre o público e a obra de Arte - assunto muitas vezes debatido, mas onde será analisado de uma forma pragmática.

30 folhas de papel, cortadas circularmente serão os "sismógrafos" do impacto do seu trabalho Untitled #6, dentro das circunstâncias proporcionadas pelo Tráfico.
Diariamente, será realizada uma performance, que gerará o registo do que acontecerá dentro desse período, no Espaço Fábulas, e que irá ocupando o seu lugar na parede do espaço.
As circunstâncias serão diferentes de dia para dia e não dependerão únicamente do objecto exposto, certamente, e assim, de igual forma, também diferentes serão os desenhos registados.
Desenhos que André Gonçalves levará consigo, finda a exposição e que reflectirão a primeira actividade do Tráfico.

Performance; "new media"; projecto documental ou analítico?... Descubram por vocês mesmos.



* Performance diária às 20h30m

-------------------------------------------------

[h] 2ª a 4ª: 10.00 – 00.00; 5ª a Sábado: 10.00 – 01.00; Encerrado ao Domingo.
[w] http://www.traficolx.net
[e] info@traficolx.net
[c] (+351)96-438-1374
[a] Calçada Nova de São Francisco 14 - Lisboa 1200-300 Portugal


--
fonte | source:
Tráfico Pedro dos Reis
[w] http://www.traficolx.net
[e] pedro@traficolx.net

Sunday, May 10, 2009

108.




andré sier

let me speak


audio-visual performance, 8 speakers + 2 video projections
collaboration with anna einarsson

10.5.2009 festival ljudoljud in fylkingen, stockholm, sweden
19.5.2009 re-new 2009 festival, copenhagen, denmark

Let me speak is an audiovisual performance, drawing upon the idea of freedom
of speech. A voice, a body, enclosed in a virtual space with loudspeakers being
both windows and barriers to the outside world.
The audio and the visual connect in real-time through the voice, creating a
dialectic between a restricted space and an open space, the motion and the
static flow. These are polarities interplaying between the audio and the visual as
well as within the work’s individual components.
The graphics are real-time minimal abstractions in a virtual space, audio-bodies,
sound reactive agents and graphics that travel within volumetric space,
behaving rhythmically to the sound.
The work is a collaboration between André Sier, prominent visual
artist/composer from Lisbon, Portugal and Anna Einarsson, multifaceted
composer/vocalist from Stockholm, Sweden.




+links:
http://s373.net/
http://www.annaeinarsson.com/
http://www.kmh.se/ljudoljud/

107.



OTIA TVTA

documentação vídeo | video documentation




OTIA TVTA from PhénixArts on Vimeo.

Thursday, May 7, 2009

106.



a festa
| the feast
pedro a.h. paixão e | and rui moreira
curadoria | curated by sara antónia matos


com | with
performance de antónio poppe
antónio poppe's performance
às | at 21:00h
inauguração | preview: 12-05-2009

www.fundacaocarmonaecosta.pt

Wednesday, May 6, 2009

105.

la salle noir

6 de Maio | 6th May
18 horas | at 6 p.m
Aula Magna, FBAUP


Jonh Baldessari, Baldessari Sings LeWitt (1972)

Marcel Broodthaers, Le Corbeau et le Renard (1967)

William S.Burroughs, The Cut-Ups (1966)

Terry Fox, Children´s Tapes (1974)

Dan Graham, Performer/ Audience/Mirror (1977)

Gordon Matta-Clark, Tree Dance (1971)

Richard Serra, Boomerang (1974)


Os vídeos escolhidos para esta Sessão tentam de um modo
abrangente dar uma visão sobre os inícios desta prática no contexto
artístico da década de 60 e 70, tentando assim focar o modo como
apareceu o vídeo, visto tratar-se de um meio completamente novo
apesar das reminiscências com o cinema. Pretende-se reflectir sobre
como este meio tem vindo a alterar a produção artística até aos
dias de hoje. Será importante salientar que muitos dos exemplos de
vídeo arte deste tempo foram influenciados por uma tecnologia de
informação levantando questões sobre o poder de manipulação dos
media mas também ligados à performance, a uma experimentação
do corpo e dos espaços.

A ideia é reunir uma série de exemplos diversos permitindo uma
análise mais transversal daquilo que foram os inícios do vídeo de
modo a ter consciência do seu posicionamento no contexto da arte.

http://noir.blog.virose.pt


--

The videos chosen for this session try to give a wide vision about the
beginning of this practice in the artistic context of the 60´s and 70
´s, trying to focus in the way that appeared on video, being a
complete new way despite of the reminiscent with the cinema. Seek
to reflect about the way that this form of media has been altering
the art production until our days. It will be important to stress that
many of the examples in video art from this time have been
influenced by a technological information, raising questions about
the power of media manipulation, but also linked to performance,
a experimentation of the body and of the spaces.

The idea is to reunite one series of many examples, allowing a
transversal analise of the beginnings of this media to acquire
conscience of his positioning in the art context.

http://noir.blog.virose.pt


Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto | Faculty of Fine Arts - University of Porto
Avenida Rodrigues de Freitas - 265 | 4049-021 Porto Portugal

Tuesday, May 5, 2009

104.




miguel bonneville

family project - abuse


09-05-2009 | 17:00-20:00h
performance de encerramento
last performance

galeria@3m1arte.com
3ª feira a Sábado-12:30h | 20:00h
Rua António Maria Cardoso, 31
1200-026 Lisboa
+351 210 170 765
metro Baixa-Chiado

Monday, May 4, 2009

103.

24th - 30th of May 2009
2nd THESSALONIKI BIENNALE OF CONTEMPORARY ART - PERFORMANCE FESTIVAL
curated by: Demosthenis Agrafiotis - Eirini Papakonstantinou

The performance art artists participating are coming from Greece, USA, Portugal, Denmark, Nigeria, Canada, Romania, Poland, Switzerland, Germany, China, Japan, France and Uruguay:
Angelika Fojtuch, Angeliki Avgitidou, Aris Prodromidis, Beatriz Albuquerque, Boris Nieslony, Cesar Martinez, Chengyao He, Clemente Padin, Danai Papas, David Adamo, Eric Andersen, Evangelia Basdekis, Guillermo Gómez-Pena, Hector Mavridis, IC Group, Jelili Atiku, Joachim Montessuis, Mary Zygouri, Matei Bejenaru, Michel Collet & Valentine Verhaeghe, Monika Günther and Ruedi Schil, Panos Tsagaris, Paul Zografakis, Seiji Shimoda, Sfina, Sylvette Babbin


where: State Museum of Contemporary Art

+ info:

www.thessalonikibiennale.gr

102.

workshop de Performance Audiovisual e VJing

O workshop vai decorrer nos dias
30 e 31 Maio de 2009
Sábado e Domingo
10h00 - 13h00 e 14h30 - 18h30

Audiência Zero
Galeria Arménio Losa
Rua Silva Brinco, s/n (S. Mamede de Infesta)

Mais informações: http://www.audienciazero.org/cct

101.


vera mota e francisco camacho
im-

9 de Maio
21.30
Festival da Fábrica
Teatro Helena Sá e Costa, Porto



Vera Mota e Francisco Camacho apresentam
im-, uma co-criação que junta pela primeira vez a artista plástica e o coreógrafo.
Nesta peça, a concepção e a utilização dos materiais equacionam a possibilidade de permanecer em potência, num estado “entre”. A abstenção do fazer é tomada como condição que admite todos os possíveis, sendo que as figuras criadas pelos dois autores e intérpretes não evitam assumir, por vezes, outros papéis.
Como pode alguém permanecer ocupado não fazendo nada? Como pode um indivíduo desclassificar a sua presença? Como pode abdicar da sua condição privilegiada, de ser sublimado, em favor de algo sem qualidades e cujo destino é ser esmagado?
Neste espectáculo a palavra chave é talvez “desclassificar”, assim, assiste-se a uma tentativa de não ser ou deixar de ser alguma coisa. im- apresenta um conjunto de situações em que as acções vêem a sua importância reduzida, são o que são, e na sua ausência de objectivos aquilo que acontece esmaga-se a si mesmo. Os diversos materiais surgem nivelados, em exercícios que se perdem, ou que são abandonados antes de se concretizarem. Tudo permanece informe, na aparência e no sentido. A tensão entre o plano horizontal e o plano vertical é permanente.
Ao longo do espectáculo são criadas expectativas que logo se dissipam, sem nunca antes se cumprirem. Mesmo a introdução de códigos como o texto, não visa fornecer uma explicação para aquilo a que se assiste, mas sim actuar como mais um elemento disruptor. Assim, a tentação de alcançar uma chave para a compreensão de im-, é aqui contrariada.
O abandono sucessivo de materiais revela um estado de desilusão e vazio constantes. As personagens, ora diluídas no espaço, repousando inertes, ora separadas da cena pela estranheza de acções que parecem sempre desajustadas, apresentam-se desenraizadas, deslocadas, sem esforço, sem motivação. As figuras, cuja identidade é pouco clara, mantêm-se na potência do não fazer, não concretizar.


Concepção e interpretação Vera Mota e Francisco Camacho
Cenografia Vera Mota e Francisco Camacho
Desenho de luz e direcção técnica Nuno Patinho
Consultoria João Filipe Marçal e João Manuel de Oliveira
Assistência de ensaios Patrícia Milheiro
Produção EIRA

Co-produção EIRA, Fábrica de Movimentos/Festival da Fábrica
Apoios Núcleo de Experimentação Coreográfica-NEC
Agradecimentos Ghuna X, Luís Magalhães, Giovanni de Biasio

100.


contaminações artísticas contemporâneas

a performance como território híbrido de inclusão

9 e 10/05/09
Das 10h00 às 17h30
Fundação Calouste Gulbenkian- Edifício Sede


Orientadora: Magda Henriques
A performance é um género artístico que se desenvolve no século XX e se afirma particularmente em momentos históricos agitados. Resulta do desejo de experimentação de criadores com origens artísticas diversas e da vontade de uma maior proximidade com o público. Neste curso faremos uma viagem pela história da performance do século XX para compreender a importância deste género na ampliação da noção de arte, na quebra de hierarquias materiais e temáticas e na diluição de fronteiras entre disciplinas artísticas.


Sala 3
Duração: 12h
Mín 10 - máx 35
Preço: €50 Bilheteira online


T 21 782 3800

F 21782 3014

E descobrir@gulbenkian.pt e descobrirmarcacoes@gulbenkian.pt