Wednesday, May 11, 2011

285.


the last words of domenico
vitor lago silva
Duração: 7´

Concerto de Vitor Lago Silva e João Maia e Silva (Portugal)
"ATTIC TESLA" Duração: 25´

Proposta “The Last Words of Domenico” de Vitor Lago Silva e o concerto “Attic Tesla” João Maia e Silva e Vitor Lago Silva, são duas peças que se completam. Este projecto “The Last Words of Domenico” utiliza as palavras de Domenico, personagem do filme "Nostalghia" de Andrei Tarkovsky. O discurso de Domenico é re-misturado e reconstruído num novo discurso através dos movimentos do "performer", atribuindo-lhe novas vozes. Vitor L. Silva acredita que -os discursos na rua de homens loucos ocultam várias verdades indesejáveis. Segundo o artista o principal propósito deste projecto é re-misturar o discurso de um desees homens (Domenico) procurando desta forma revelar esses significados ocultos. Como diz J. Derrida, acredito que se desconstruirmos um discurso e o reconstruirmos novamente atribuindo-lhe uma nova forma é-nos possível descobrir novos significados desse discurso. O 'performer', equipado com um "Fato Sensível Wireless", gera um discurso sonoro aleatório através dos seus movimentos e re-mistura esses sons através de uma luva sensível. Esse "FSW" está equipado com vários sensores que capturam alguns movimentos do 'performer' e com um sistema wireless de envio dos dados dos sensores para um PC.






http://thelastwordsofdomenico.wordpress.com/
http://fotocrono-fatosensivelwireless-vls.blogspot.com/



 
transgressões
filipa aranda 
com a participação de antónio m. rodrigues
Duração: 45


Nesta proposta “Transgressões” dois performers, um homem e uma mulher interagem com uma instalação, um labirinto de lâminas. A performance desenvolve-se através de uma narrativa em interacção entre os performers e o publico, apresenta-se como um ritual que a cada momento vai ganhando mais intensidade. O que aparece como linha de continuidade da performance é a questão da celebração, a performance neste caso parece procurar desvelar-se, através da fragilidade, intimidade e provocação, num momento que procura mais a partilha e uma maior sobriedade, no acto do fazer artístico. Filipa Aranda comenta assim a questão “a performance onde o «eu» é um ser interpessoal que permite uma relação com o «outro»; não é construído no isolamento social, mas no seu contacto com os outros. A identidade, que se conquista depois da desconstrução da personalidade «fabricada» pela sociedade, é partilhada. A performance, como transformação do «eu», expande a consciência colectiva; não interpreta a vida, mas participa no desenrolar da vida.”.

Situações de morte simbólica, morte e renascimento, são propostas jogando com a dualidade auto-sacrifício e prazer, as intenções da autora afirmam a ideia de partilha e catarse “A libertação da energia bloqueada dá lugar à purificação do corpo e da mente dos performers, e, consequentemente, da humanidade.”

http://filiparanda.wordpress.com/




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epipiderme
Encontros à volta da performance
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