Monday, November 30, 2015

559.


von calhau!
volta subicida

Culturgest// Lisboa // 26 Nov // 19h00 e 21h30

558.

28.11 - Teatr Modrzejewskiej w Legnicy
godz. 19.00 - koncerty / live performances:
Inire (Polska)
@c (Portugalia)
Tombola (Irlandia)





@c: pedro tudela e miguel carvalhais

Sunday, November 22, 2015

557.

 pó da lâmpada, gustavo sumpta

PERFORMANCE... AGAIN! #3
Exercício Mínimo: Gestos e Formas Elementares
Curadoria de Vera Mota

O terceiro momento do programa PERFORMANCE... AGAIN! propõe um olhar sobre a relação entre performance e princípios minimalistas.

Acções simples e formas geométricas elementares serviram de tema a muitos artistas que fizeram da performance um meio privilegiado no o seu trabalho. Tal acontece com o artista norte-americano Bruce Nauman que nos anos de 1960 realizou uma série de exercícios simples diante da câmara de filmar, reduzindo por vezes o esquema de composição a uma das formas geométricas mais básicas: o quadrado. A repetição do mesmo gesto por longos intervalos de tempo, torna-se também uma estratégia frequente, desenvolvendo estruturas anti-narrativas que permitiam experimentar simultaneamente a intensidade e o aborrecimento. O tempo torna-se assim um factor determinante, tomado como agente transformador das qualidades de uma simples ação do quotidiano. As performances que serão apresentadas no programa "Exercício mínimo: gestos e formas elementares", sugerem-nos exactamente essa possibilidade, propondo uma experiência da passagem do tempo enquanto se observam os gestos rigorosamente cumpridos.

///

PROGRAMA
Filmes / Vídeos
> De ter 17 a sáb 21 nov. Horário contínuo

BRUCE NAUMAN
Dance or Exercise on the Perimeter of a Square (Square Dance). (1967-1968)
+
Manipulating a Fluorescent Tube (1969)

MAURO CERQUEIRA
Perder as graças. (2009)
/
Local: Foyer da Entrada TM Rivoli

Performance
> sáb 21 nov / 16h00

SUSANA MENDES SILVA
Ritual

GUSTAVO SUMPTA
Pó de lâmpada

Conversa com artistas
> sáb 21 nov / 18h00
Gustavo Sumpta e Susana Mendes Silva
Moderação de Vera Mota


ritual, susana mendes silva

556.


Marçal dos Campos + Haarvöl + Susana Chiocca
20 de Novembro no Salao Brazil, 22h
Anozero: Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra






Marçal dos Campos é um alter ego do artista plástico João Marçal (Santarém, 1980), sob o qual desenvolve um projecto de música electrónica desde 2005.
Nas palavras do próprio músico, Marçal dos Campos é um projecto a solo dedicado à “representação de música”. Termos como “Cathartic Easylistening”, “Sentimental Voiceless Karaoke” ou “Melancholic MIDI”, são tentativas do próprio autor encontrar uma denominação capaz de enquadrar a sua abordagem sonora. O seu processo de trabalho consiste na “materialização” simples de um constante trautear mental, através de software de produção musical relativamente acessível. MdC prepara há cerca de dois anos um novo álbum de originais, ainda sem data prevista para o lançamento. Vários temas do novo disco poderão ser ouvidos em primeira mão neste concerto.





BITCHO, de Susana Chiocca, é uma figura ambígua, meio ancestral com um hibrído folk.
 Mantendo uma relação orgânica com o que a rodeia, transforma-se a cada apresentação, para em conformidade com o público construir rituais libertários com humor e ironia. Questiona-se sobre o mundo, o momento, a poesia, o sistema, a sexualidade.
Desenvolvido a partir de uma estrutura sonora, visual e textual, apresenta-se como um número entre o cabaret e a patafísica.



Monday, November 16, 2015

555.

luisa cunha 
magnetic needle

old school#39
Saturday, November 14th 2015
at 10pm the time I sometimes get up
at Escola das Gaivotas 







Friday, November 6, 2015

554.

APELO À PARTICIPAÇÃO
para livro Performance Arte e Esfera Pública

Convite para artistas e investigadores interessados em enviar propostas artísticas ou ensaios sobre o tema performance arte e esfera pública para livro (em PT e em ENG) a publicar em 2017 pela editora Orfeu Negro.


Pode a Performance Arte construir, recriar e participar na esfera pública? De que forma pode ela repensar e reclamar outras formas de estar com o outro? Quais as implicações da sua institucionalização? Como podem os mundos criados pela Performance Arte reconfigurar as possibilidades políticas, éticas e estéticas do encontro com o outro e de acção no mundo? Estas são as inquietações de fundo deste livro.

Entende-se por Performance Arte o género artístico nascido no início do século XX com o futurismo italiano (Goldberg), intensificando-se e afirmando-se nos anos 60/70, especialmente nos EUA. Caracterizado por um conjunto de estratégias estéticas predominantemente auto-reflexivas, a Performance Arte desafia a relação com o espectador, os limites do objecto artístico e a própria ideia de artista, extremando a premissa modernista da fusão arte-vida. Esmorecida a sua função contestatária de origem patente em diversas disciplinas artísticas, a Performance Arte institucionaliza-se como género nas décadas de 80/90 (Féral). Actualmente, assistimos a novos modos de relação da artes efémeras com o museu (Lepecki, Heathfield), nomeadamente, através da curadoria e aquisição de obras performativas, da prática de reenactments ou da espectacularização do espaço e processo de trabalho. As gerações do teatro pós-dramático (Lhemman) assimilam, apropriam-se e reinventam as estratégias estéticas e políticas da Performance Arte, inclusive, em países onde ela se manifestou de forma descontínua, como em Portugal. Pensar a Performance Arte na contemporaneidade exige, assim, escutar os ecos da disseminação dessas estratégias por outros géneros artísticos que, porventura, a actualizam e redefinem.

Procura-se neste volume explorar as conexões e desconexões entre as estratégias artísticas e políticas da Performance Arte e a esfera pública, conceito histórica e culturalmente definido. Entende-se por esfera pública um espaço de confluência de discursos e forças ideológicas, afectivas e éticas que moldam a relação entre público e privado. Mais do que a possibilidade de chegar a um consenso (Habermas), interessa-nos considerar as práticas agónicas que definem a esfera pública (Mouffe) para repensar as formas de participação da Performance Arte na vida política, ética e afectiva bem como os contornos específicos dessa esfera que, por sua vez, se constitui enquanto performance (Cvejic). Os encontros promovidos pela Performance Arte criam mundos que interrogam, perturbam e complicam a esfera pública, tendo em conta a sua variação histórica, na medida em que o seu fazer é, por um lado, condicionado pelos discursos e ideologias que atravessam a esfera pública e, por outro, constitui uma força de acção e impacte nessa mesma esfera.
 
Impulsionadas pelas comemorações do centenário do Manifesto Futurista de Marinetti (2009), outras histórias da Performance Arte periféricas, desviadas e oriundas de contextos específicos têm proliferado. Em Portugal, a Performance irrompe de configurações sociopolíticas de mudança (instauração da República, Revolução dos Cravos, adesão à CE). A sua história vem sendo escrita segundo uma narrativa do intervalo, considerando-se episódica a sua manifestação nas diferentes artes (poesia, música, artes visuais, artes performativas). Este facto permite-nos, por um lado, equacionar a força mobilizadora da Performance na esfera pública dos diferentes momentos de emergência e, por outro lado, pensar a forma como cada campo artístico activa uma relação de participação específica. Neste sentido, este volume propõe-se contribuir para o projecto criador de E. Melo e Castro: escrever “o livro impossível que a(s)ideologia(s) e a história não nos sabem dar."

Este volume tem por objectivo oferecer um leque abrangente de perspectivas teóricas e artísticas num plano internacional sobre a relação entre Performance Arte e esfera pública, contribuindo para ao pensamento crítico sobre a Performance Arte e as artes performativas contemporânea e para diferentes modos de pensar retrospectivamente a Performance Arte portuguesa, assinalando o centenário da conferência futurista de Almada Negreiros, momento de referência para uma reflexão histórica (2017).

Convidam-se investigadores e artistas das áreas de estudos de performance, artes performativas, história, artes visuais, literatura, música, teoria dos afectos, novos materialismos, teoria política, estudos culturais, estudos feministas, estudos de género e queer, a enviar textos ou propostas artísticas que abordem um ou mais aspectos da relação entre Performance Arte e esfera pública, desenvolvendo pensamento em diálogo com casos específicos de práticas performativas contemporâneas portuguesas ou temáticas relevantes para as mesmas. Serão considerados temas como participação, institucionalização, performatividade, ideologia, arte e política, activismo, historicidade, afecto público, encontro, experiência. Alguns exemplos de  tópicos possíveis:


-           afecto público e esfera pública (condicionamento e potenciação de afectos como gestos políticos)
-           poder e performatividade da recepção crítica
-           performatividade (dos afectos, dos corpos, dos objectos ou do espaço em tensão na esfera pública)
-           arte, política e activismo
-           institucionalização da performance e contribuição da performance para novos pensamentos da instituição
-           a prática dos reenactments, recriações, reinterpretações
-           a Performance arte Ao museu (aquisições e curadoria, espectacularização do processo criativo, (re)produção e documentação de obras)
-           análises de performances artisticas ou da obra de artistas (música, poesia, artes visuais, artes performativas) destacando a relação com a esfera pública
-           as experiências vanguardistas portuguesas (relação com as vanguardas internacionais: influências, alinhamentos, isolamento, desvios, sintonia)
-           influências e sintonias com outros artistas e/ou modos de intervir sobre a esfera pública
-           repensar, reavaliar, reposicionar a história da Performance Arte portuguesa, os seus agentes e a sua produção


Especificações:
Ensaios: entre 4,000 e 6,000 palavras / 25,000 e 30,000 caracteres com espaços, em português e em inglês (máximo 2 imagens)
Documentos: enviar informação sobre direitos de autor dos documentos em causa
Páginas de artistas: máximo 2 imagens, preto e branco, 12,3 x 18 cm, 300 dpi

As sinopses que não devem exceder as 1200 palavras / 7500 caracteres.

Coordenação científica:
Ana Pais é investigadora de artes performativas, dramaturgista e curadora. É bolseira pós-doc da FCT no Centro de Estudos de Teatro da Universidade de Lisboa / McGill University onde desenvolve o projecto “Práticas de Sentir”.

Esta publicação surge no âmbito do Projecto P! – Performance arte hoje, coordenado por Ana Pais, Catarina Saraiva e Levina Valentim, com a colaboração do curador de música Pedro Rocha. Por esta razão, a selecção dos artigos será discutida colectivamente.

Calendário:
Propostas: 31 Dezembro 2015
Divulgação dos textos ou propostas seleccionados: 30 Janeiro 2015
Entrega de textos: 15 Maio 2016
Data de publicação: Abril 2017

Todas as propostas, candidaturas ou questões devem ser enviadas para performativa2017@gmail.com