Tuesday, June 15, 2010

208.


gibberish
Performance duracional por Manuela São Simão e Pedro Lopes, com a colaboração da equipa da Rádio Zero.
16 Junho [performance das 18h30 às 20h30 - jardim e auditório]
22 Junho [Instalação das 18h às 20h - auditório]


FESTIVAL SILÊNCIO 2010 - Goethe Institut em Lisboa

[Jardim dos Sons]

A performance duracional Gibberish foi desenvolvida especificamente para a proposta do Jardim dos Sons, inserido no Festival Silêncio no Instituto Goethe em Lisboa.

Relacionam-se espaços físicos e mentais: o Jardim e Auditório do Instituto, locais distintos e disjuntos, que aqui se interligam através de um percurso proposto entre a improvisação in loco do músico no Jardim, e a (re)acção ao mesmo som numa escrita caligráfica e plástica realizada pela artista visual, no espaço isolado do auditório.

O som improvisado é audível através de rádios distribuídos ao público à entrada do Instituto, produzindo, no jardim, uma camuflagem sonora cuja descontextualização do seu laboratório-jardim, assume o carácter acusmático de um som pensado para ser transmitido em rádios low-fi, característica enfatizada na possibilidade de escuta no espaço indoors do auditório, sob uma certa penumbra.

Isolada do espaço orgânico e da luz do jardim, Manuela São Simão, improvisa uma escrita silenciosa durante duas horas. Um motor montado num pequeno dispositivo-mesa-de-trabalho é programado para uma determinada cadência temporal. A artista intervém e (re)age a partir do som que vai recebendo directamente do músico.

Compondo em tempo real a partir dos sons orgânicos do jardim, das gravações de campo feitas em diversas zonas urbanas da cidade de Lisboa e principalmente das gravações realizadas durante aulas da língua Alemã leccionadas no instituto, o músico Pedro Lopes processa tudo isto compondo um som contínuo, por vezes mais musical, com momentos em que a língua alemã e suas sonoridades específicas são processadas ao ponto de uma certa abstracção, mantendo as suas características estéticas que nos faz reconhecer a língua como tal, mesmo sem por vezes perceber o que está a ser comunicado.

Para ver e/ou ouvir, o desenrolar de um inventário de sons orgânicos e humanos, que pode ser escutado nos vários espaços exteriores e auditório, através de rádios, com a colaboração da equipa da Rádio Zero na criação e transmissão de uma onda micro FM local.



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