Sunday, September 26, 2010

232.

Performances da inauguração da exposição
Performances on the preview of the exhibition
CECI N’EST PAS UNE RÉTROSPECTIVE
IN.TRANSIT + W.C.CONTAINER (1999-2009)



susana chiocca
desdobramentos
a partir de um texto de Regina Guimarães









performance colectiva concebida por manuel santos maia
leitura de textos por vários artistas com quem o autor tem trabalhado nos últimos anos








imagens | images:
Paulo Mendes

+ imagens em | + images on: 
http://missdove.blogspot.com/2010/09/ceci-nest-pas-une-retrospective-at.html

Tuesday, September 14, 2010

231.




projecto iman
I.M.A.N. 2010 – Programação Geral http://projectoiman.com/projects/programacao-2010/


destaques:

Casa das Artes – Famalicão
Sábado 02 Outubro
22 h
O SOM DOS ARTISTAS
Performance / Dj / Concerto
Marçal dos Campos
Vera Mota
Balla Prop [Ana Ulisses + Susana Chiocca]
Claiana [Gui + Luís Figueiredo]

01.30 h
FORA DE SÍTIO
Extensão no Café Candelabro, Rua da Conceição 3 - Porto
Nuno Ramalho [dj set]
Projecção 5 anos do Projecto I.M.A.N.


Theatro Circo – Braga
Sexta-feira 29 Outubro
22 h
O SOM DOS ARTISTAS
Performance / Dj / Concerto
“410”, André Sier
“Building002: Ford”, Diogo Tudela
“Burning the Sound”, Rudolfo Quintas
+ instalação áudio-visual
“Struct_0”, André Sier


Centro Cultural Vila Flor – Guimarães
Terça-feira 05 Outubro
21.30 h
“Silvo”, Hugo Brito [performance/instalação]

Sábado 09 Outubro
22.30 h
O SOM DOS ARTISTAS
Performance / Dj / Concerto
“Nada ecoa da mesma forma”, 0Foundation
“Soundscaping”, Fernando Fadigas [concerto]
“Hidden from the eyes of daylight”, Carlos Bica + Alexandre A. R. Costa + Francisco Laranjeira
“Antonbildern versus AILIME”, António Quadros + Emília Sousa



http://projectoiman.com/

230.

In den Straßen...



Hugo Canoilas & Christoph Meier, Nikolas Jasmin, 
Philipp Quehenberger & Didi Kern
Louise MacDonald, Marianne Vlaschits, Karl Kilian, Nikolas Suchentrunk, 
Christian Falsnaes 
Marianne Vlaschits again, Roberta Lima & Robert Pawliczek (ANTCAR), Jakob Lena Knebl, Linda Samaraweerová, Albert Mayr, Lazar Lyutakov, Ludwig Kittinger & Fernando Mesquita, Christoph Hinterhuber, 
bastian wilplinger, erol nowak, daniel benedek mit band, & die saubere kapitalistin, Katharina Heistinger, Johann Neumeister, Nicola Brunnhuber, Baptiste Elbaz & Konrad Kager, Michaela Moscow, Ana Hoffner.

Ve.Sch stellt sein Programm bewusst sichtbar in die Straße – auf die öffentliche Bühne.
Nicht alles lässt sich dabei von innerhalb nach außen übersetzen... weiter

Freitag 17. September, 16h30 - 21h30
Samstag 18. & Sonntag, 19. September,  jeweils von 14h30 - 21h30

Schikanedergasse in front of Ve.Sch

229.



o dizer do corpo

é uma mostra em torno da performance, curada por Susana Chiocca, que inclui
quinzenalmente apresentações de performances e uma conversa com os artistas.


com a participação de
Ana Ulisses, António Lago, António Olaio, Balla Prop, Calhau, Joclécio Azevedo, José Leite, Manuel Santos Maia, Nuno Ramalho, Paulo Mendes, Regina Guimarães
e de
Alexandre Osório, Ana Borralho e João Galante, André Guedes, André Sousa, André Uerba, Ângelo Ferreira de Sousa, Beatriz Albuquerque, Carla Cruz, Filipa Francisco, João Fiadeiro, Márcia Lança, Margarida Mestre, Mauro Cerqueira, Miguel Pereira,
Vera Mantero, Vitor Lago e Silva.



18 de Setembro-30 de Novembro 2010
Inauguração: Sábado, 18 de Setembro, entre as 16h e as 20h


Apresentação de performances:

dia 25 de Setembro
Manuel Santos Maia
Paulo Mendes

dia 9 de Outubro
Ana Ulisses
António Olaio

dia 30 de Outubro
José Leite
Regina Guimarães

dia 6 de Novembro
Balla Prop
Calhau
Joclécio Azevedo

dia 13 de Novembro
Conversa com os artistas

20 de Novembro
António Lago
Nuno Ramalho



Espaço Ilimitado -Núcleo de Difusão Cultural
Rua de Cedofeita, 187 - 1º | 4050-179 Porto
Tel. [+351] 913 812 544
espacoilimitado@gmail.com


+ info:
Susana Chiocca - 93 428 35 38 - desaparece@gmail.com
Filomena Pimenta (responsável pelo espaço) 913 812 544
João Baeta (responsável pelo programa de exposições) i.antimateria@gmail.com

228.


É QUE UM MUNDO TODO VIVO TEM A FORÇA DE UM INFERNO
Direcção Artística: Vera Sofia Mota
Performance: Isabel Simões
Criação: Vera Sofia Mota, Isabel Simões, Pedro Faria

Sexta-feira 17 Setembro às 21h30
Sábado 18 Setembro às 19h00
Duração: 40 min
Lotação por sessão: 25 pessoas
Obrigatória marcação prévia - avivaobst@marz.biz ou 218 464 446 (sujeito a confirmação)
MARZ - Galeria
Rua Reinaldo Ferreira 20-A
1700-323 Lisboa






Magia²

A ideia de performance implica sempre magia. Há uma acção (ou mais) que acontece e depois desaparece. A efemeridade, a duração que sabemos de antemão ser limitada, confere ao momento um encanto particular. A peça que agora se apresenta, nascida da vontade de explorar as imagens sobreviventes à Grécia Antiga, que duma forma mais marcada sugerem movimento , explora esse fascínio e inclui-nos nesse jogo. Aqui, o encanto do desaparecimento reaparece, criando uma interessante tensão que enquanto espectadores somos chamados a gerir.

A performer constrói com o seu corpo posições a cuja formação e “instalação” às vezes assistimos, outras com que nos deparamos. Se pensarmos nas tais imagens da Antiguidade, que duma forma mais ou menos presente povoam o nosso imaginário,podemos perceber que elas são o resultado dum problema: como representar o excesso, a euforia e, claro, o movimento dionisíaco através de figuras estáticas ? Deste dilema nascem representações que, embora incluídas numa lógica que globalmente valoriza a harmonia, nos apresentam desequilíbrios, torções e impossibilidades, sugerindo um vocabulário de movimento que dificilmente podemos reconstituir.

A peça É que um mundo todo vivo tem a força de um Inferno, sendo um exercício exploratório das possibilidades e impossibilidades desta reconstituição, afasta-se da tradição dos tableaux vivants, deixando cair a tónica na abordagem historicista e mimética para reequacionar os seus modelos. Aqui, como na Antiguidade, também há dualidade e complementaridade . Apenas uma artista se apresenta mas presente está também o colectivo: esta premissa é válida quanto à equipa autoral mas também no que toca aos elementos presentes na composição. São exempo disto as sombras criadas no espaço, que podem funcionar como metáforas mas são para além disso – e não esqueçamos que é uma pintora de formação quem dá corpo a este trabalho - figuras. As imagens que representaram ubris, o transe, o caos, são-nos entregues num ritmo apolíneo, sereno, duma forma disciplinada e precisa que se aproxima duma certa dimensão litúrgica que simultaneamente nos concede espaço e tempo para divagar.

O que a representação da libertação dionisíaca através do desenho ou da escultura implica e o que acontece quando essas mesmas figuras são assumidas por um corpo vivo diante de nós, interessou Isadora Duncan e Nijinsky (para citar apenas os exemplos mais evidentes ), que a partir dum imaginário semelhante criaram abordagens diversas. Inevitavelmente se depararam com binómios como movimento e imobilidade, contenção e expansão, bidimensionalidade e profundidade, tensão e relaxamento, equilíbrio e desequilíbrio. Nesta performance, a armadilha da reconstituição é convertida num despojado exercício de articulação de todas estas questões, combinadas de maneira a incluir, valorizar e acicatar a nossa percepção.

Por tudo isto, faz sentido falar em “elevar à potência” o carácter mágico da performance. Os componentes desta peça são eles próprios e ainda mais: tal como o movimento da artista, têm um potencial multiplicador, até estabilizarem em nós.


Magia s.f. 1. arte que pretende agir sobre a natureza e obter resultados contrários às suas leis, por meio de fórmulas ou de ritos mais ou menos secretos, quer utilizando propriedades da matéria que se afirma serem desconhecidas (magia branca),
quer fazendo intervir poderes demoníacos (magia negra); feitiçaria; bruxaria;
2. prática de fazer aparecer e desaparecer objectos através de truques; ilusionismo;
3. produção de efeitos extraordinários por meios artísticos; encanto; fascínio;
4. de forma inexplicável ou inesperada; misteriosamente.

Texto: Mariana Brandão

Friday, September 10, 2010

227.



patrícia filipe
À procura de um Lugar”

Vídeo de performance e instalação
Comentado pelo Antropólogo Paulo Raposo.
Duração: 40’

Apresentação vídeo da intervenção realizada num espaço público de Lisboa em Belém, nas traseiras do nº 14 e conversa aberta com o Antropólogo Paulo Raposo. A partir da problemática do lugar, e com base na experiência artística vivida no domingo anterior, no bairro residencial, Paulo Raposo comentará o vídeo desta intervenção, desde um ponto de vista antropológico. Patrícia Filipe irá propor um espaço de acção colectiva com um público ocasional, os transeuntes e com um público convidado, incluindo as pessoas do bairro, os vizinhos que serão convidados a participar na acção ou simplesmente olhar, desde das suas casas, marquises e janelas. O que se propõe é uma redefinição do lugar, segundo a artista a acção vai basear-se na tensão entre vontade de inscrição e acontecimento, numa tentativa de habitar o espaço. O desenho e a acção, o espaço marcado, referenciado pelo olhar, vão estar juntos num processo que se pretende relacional.


CONVITE - Domingo dia 12
Performance Instalação. Às 15h30, ponto de encontro na entrada principal dos Jerónimos, performance às 16h00, na R. Gonçalves Zarco , nas traseiras do nº 14

226.

ana fonseca
PUT YOU THINKING HELMET ON#2 THE DUELS

Durante a minha vivência em Londres, uma cidade fascinante e ao mesmo tempo dura e impessoal dada a sua dimensão e dinâmica social, sentia que usava uma “armadura”, que apenas retirava quando de férias em Lisboa, onde tomava consciência do facto de sentir-me “mais leve”.
Ao retornar a Lisboa e depois de ter vivido oito anos em Londres, há sempre um tomar de consciência do passado e uma certa inadequação sobre a situação presente, um sentimento de “entre lugares” que cria ansiedade e deslocação. Como a ansiedade é inerente à condição humana, esta foi a razão da substituição do chapéu pelo elmo (mais bélico e intemporal). Resolvi então criar um conjunto de elmos para a minha vida quotidiana, gadgets que gostaria de ter sempre a mão para vencer os obstáculos diários (resolução de problemas; lidar com a vitória; ter ideias brilhantes; guardar segredos; coragem; liberdade).
Este projecto começou por ser apenas uma série de cinco desenhos. Após a conclusão, tomei consciência das suas potencialidades performativas. Por conseguinte, pensei em vencer um medo real: o público, tornando desta forma o performativo real.
Com esse fim, os elmos serão concretizados em metal e a performance série put your thinking helmet on será um duelo entre o “eu” e o “medo”.
Quando penso nos meus desenhos, imediatamente lembro-me de uma pintura neoclássica: O Juramento dos Horácios, por Jacques-Louis David, 1784. A relação com esta obra vai para além do mero facto de ela mostrar “elmos”, mas sim por ser um símbolo revolucionário, um símbolo de uma nova estética que rompe com as tradições barrocas e rococós, ligadas ao regime de monarquias totalitaristas e assume-se como estética de uma nova geração e regime. Os elmos são também símbolos de uma vontade pessoal de revolução interior. Resgatar a “guerreira”, romper com a apatia e resignação e avançar.
Revoluções e grandes mudanças a nível pessoal nunca são pacíficas, há sempre um período de sofrimento e adaptação. Muitas vezes as mudanças ocorrem por factos que nos motivam a sairmos da nossa “zona de conforto” e buscar novas soluções.
Voltando à nossa relação com os objectos, também os classificamos como “inofensivos” e “perigosos”. Para este projecto e tendo em conta o seu enquadramento num museu de artes decorativas e ainda pelo facto de ser uma “mulher artista” pensei em subverter o uso dado a um objecto considerado “inofensivo” e até fútil, de preferência e torná-lo nocivo ou por ventura até letal.
Por associação livre de ideias, cheguei à conclusão de que o objecto perfeito seria um leque. A minha explicação tem como base a sua morfologia que me lembra um cravo (símbolo revolucionário) e como objecto decorativo e ligado à burguesia (leques em marfim e com decorações barrocas), carrega assim uma carga simbólica ambígua. Para acentuar essa ambiguidade, o meu intuito é torná-lo numa arma (doméstico, feminino e letal). Durante a minha pesquisa sobre leques, deparei-me que há no Japão a tradição de lutas com leques, como forma de arte marcial.
Como estrutura da performance, tomei como ponto de partida os duelos de esgrima desportiva contemporâneos e irei criar uma coreografia que será uma fusão de esgrima com katá japonês.

Local da Performance: Fundação Ricardo Espírito Santo (Largo das Portas do Sol, 2 – Lisboa).
Data e Hora: Sexta-feira, dia 10 de Setembro, 19h00
Duração da performance: entre três a cinco minutos, o tempo
máximo em média de uma música pop.
Elementos visuais: dois intervenientes vestidos com fatos de esgrima.

Saturday, September 4, 2010

225.

Extension Series 5
with Márcio Carvalho and Elisa Haug
in Grimmuseum, Berlin


+ info:
http://www.grimmuseum.com/