Saturday, October 23, 2010

240.


beatriz albuquerque
"After Yoko Ono Bottoms...BUTt"
vídeo-performance

in Festival Blago Bung, sábado dia 23 Outubro
Emily Harvey Foundation (537 Broadway, 2nd Floor, New York).

Monday, October 18, 2010

239.


LINE UP ACTION
festival internacional de arte da performance | international festival of performance art

Nesta primeira edição pretende-se homenagear o Grupo GICAPC-CORES e enfatizar a importância de um organismo autónomo da Universidade de Coimbra ligado às Artes Plásticas: o CAPC (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra). Pertenceram a este grupo artistas como Armando Azevedo, António Barros, Teresa Loff, Rui Órfão, Túlia Saldanha, Manuela Fortuna, Alfredo Pinheiro Marques e Assunção Pestana. Alguns destes elementos tiveram uma acção predominante na performance portuguesa nas décadas de 70/80/90 e contribuíram para que o CAPC fosse considerado, à data, o centro da arte conceptual portuguesa.
A programação desta primeira edição do festival LINE UP ACTION assenta em 6 vertentes programadas, além de acções não programadas, próximas da tradição do happening , de modo a manter visível no próprio decurso do festival a ontologia intempestiva da arte da performance. As 6 vertentes estruturantes são as seguintes: Criações Performativas, Conferências / Comunicações / Projecções Vídeo, Exposições, Workshops, Edição e Internet.

In this first edition is intended to honor the Group GICAPC COLORS, and emphasize the importance of an autonomous body attached to the University of Coimbra's Visual Arts: the CAPC (Circle of Plastic Arts of Coimbra). Belonged to this group artists as Armando Azevedo, António Barros, Teresa Loff, Rui Orphan, Tulia Saldanha, Manuela Fortuna, Alfredo Pinheiro Marques and Silvestre Pestana. Some of these elements have operated in a dominant Portuguese performance during the decades of 70/80/90 and contributed to that CAPC was considered at the time, the center of conceptual art in Portugal.
The programming of this first edition of the festival LINE UP ACTIONis based on six strands, and unscheduled actions, coming from the tradition of happenings in order to remain visible during the festival itself in the ontology of untimely performance art. The six structural aspects are the following: Performing Creations, Conferences / Communications / Video projections, Exhibitions, Workshops, Publishing and Internet.
The festival is curated by the artists and performer António Azenha.

FICHA TÉCNICA
Organização: Associação ICzero http://www.iczero.org/
Curso de Estudos Artísticos - FLUC http://www.uc.pt/fluc/artisticos
Comissário António Azenha
Direcção do Festival
António Azenha ( Associação ICzero )
Fernando Matos Oliveira (Estudos Artísticos - FLUC)

Coordenação Geral Jorge Simões
Grafismo Paulo Côrte-Real
Fotografia / Vídeo José Carlos Nascimento, José Higino, José Pedro Reis, Estudos Artísticos, EUAC
Banda Sonora Original António Andrade
Equipa de montagem
André Santos, Laurindo Fonseca
Produção / Imprensa Maria Carlos Lima
Assistentes de Produção Joana Santos, Marta Félix, Tatiana Santos

Relações internacionais José Vieira
Gestão Financeira Rodrigo Canhão


+info:
http://www.iczero.org/lineupaction.html

Friday, October 15, 2010

238.

 
 
beatriz alburquerque / alburquerque mendes 
"LOVE ME TENDER"
Performance
Gratuito
 
Love Me Tender é uma abordagem a um duo, entre um homem e uma mulher, que percorrem o caminho necessário até ao encontro. Este duo é explorado entre duas Gerações diferentes que se cruzam e se recriam num momento único.
Ditado:
Que lindo dia de sol!
A menina está a brincar no quintal de sua casa.
O que está no jardim?
Está uma árvore bonita.

Beatriz Albuquerque nasceu em 1978, Porto. Em 2003 acaba a Licenciatura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em 2006 acaba o Mestrado na The School of the Art Institute of Chicago. De 2009 até ao presente, frequenta o Doutoramento na Columbia University em New York com uma bolsa FLAD/Fulbright.
Albuquerque Mendes nasceu em 1953, em Trancoso, Beira Alta. Entre 1975 e 1979, frequentou o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra. Participou na Vanguarda Alternativa Zero em 1977. Em Novembro 2001, na Fundação de Serralves realizou a primeira exposição ontológica "Confesso". A segunda, foi no Museu de Arte Contemporânea em Niteroi, Brasil, "Natureza e Crueldade".


+info:
http://www.beatrizalbuquerque.web.pt

237.

 
 
cláudia dias 
"23 + 1"
Performance
Gratuito
 
Uma instalação performativa que parte essencialmente da vida e obra de Maria Veleda, mulher pioneira na luta pela educação das crianças e os direitos das mulheres. Uma imagem fotográfica em tamanho real deixa vago o lugar de Veleda, essa que foi uma das mais importantes dirigentes do primeiro movimento feminista português. Um lugar a ocupar por um trabalho de integração do corpo real na imagem. Os textos de Maria Veleda dão som a esta obra.
“Actualizar esta fotografia num contexto contemporâneo serviu-nos como ponto de partida para uma instalação/performance que nos permite repensar a pertinência do discurso feminista nos dias de hoje.
Lançámos o convite a 23 homens e 23 mulheres para serem fotografados por António Coelho. Reproduzimos a fotografia original deixando o lugar de Maria Veleda vazio.
(…) Lugar onde se assume o legado de Maria Veleda cuja acção e pensamento foram relativamente esquecidos ou confinados a arquivos e estudos de especialidade.
A partir de artigos, discursos e intervenções de Veleda construímos um texto que interpela todas as mulheres espectadoras a serem agentes activos da própria performance.
O gesto é sempre o mesmo: sentarem-se na cadeira e permitirem que esse momento seja registado pela lente do fotógrafo”.
Cláudia Dias



Cláudia Dias nasceu em Lisboa em 1972. Iniciou a sua formação em dança na Academia Almadense com a Professora Maria Franco e entre 1987-89, prosseguiu os seus estudos como bolseira na Companhia de Dança de Lisboa.
Entre 1990/97 integrou o elenco do Grupo de Dança de Almada (GDA) destacando deste período o trabalho com Peter Michael Dietz.
Frequentou entre 1997 e 1998 o Curso de Formação Profissional de Intérpretes de Dança Contemporânea, promovido pelo Fórum Dança.
De 1997 a 2004 pertenceu ao colectivo Ninho de Víboras, no seio do qual acumulou funções de direcção e criação tendo concebido e interpretado as peças: “Feedback”, Mostra de Jovens Criadores/GDA; “E.U. (Entrevistem-me Urgentemente)”, CCB – Prémio Jovens Criadores, Clube Português de Artes e Ideias; “As águias não geram pombas”, Fundação de Serralves; ”Juntem-se 2 a 2”, ACARTE; “Per Ti”, GDA; “Histo”, Dance Bates Festival; e “Três Figuras do Excesso”.
Desenvolveu uma parceria artística com Maria João Garcia que se traduziu no projecto “Intérpretes Procuram Criador”, orientado para a dança improvisada, que contou com a orientação de Vera Mantero, João Fiadeiro e Peter Michael Dietz.
Participou como actriz em diversas encenações de Karas, das quais destaca “Material Medeia, Paisagem ao Abandono Paisagem com Argonautas” e “Salomé”; e ainda nas peças “A Casa de Bernarda Alba” e “Claustrus”, ambas encenações de Yolanda Alves, para o Teatro de Papel.
De 2001 a 2008 colaborou com a Re.Al tendo sido uma intérprete central na estratégia de criação de João Fiadeiro. Interpretou as peças “Aicnetsixe”, “Existência” e “Para onde vai a luz quando se apaga”. Colaborou activamente no desenvolvimento, sistematização e transmissão da Composição em Tempo Real (CTR), tendo participado e orientado diversos workshops.Foi artista associada da Re.Al tendo criado as peças “One Woman Show” (2003), “Visita Guiada” (2005) e “Das coisas nascem coisas” (2008), apresentadas em Portugal, França, Espanha, País de Gales, Grécia, Itália, Brasil, Suiça e Bélgica.
Recebeu uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para participar como artista convidada no projecto “O corpo próximo”, da coreógrafa Olga Mesa, no Theatre Pôle-Sud, em Estrasburgo. Participou como artista convidada no evento “um mergulho – pensamento, poesia e corpo em acção”, com direcção de Vera Mantero, integrado no Festival Alkantara.
Colaborou com o Teatro Fórum de Moura no projecto artístico/científico “Tomar o Sol”, entre 2009 e 2010.

Em resultado do convite da Comissão para as Comemorações do Centenário da República cria a instalação performativa “23+1” para o Programa Solos com Convicção, com concepção de Madalena Vitorino.
Direcção: Cláudia Dias
Com: Cláudia Dias e António Coelho
Pesquisa e colaboração: Mónia Mota
Colaboração dramatúrgica: Rita Natálio
Texto: a partir de textos de Maria Veleda
Fotografia: António Coelho
Assistência de fotografia: Sandra Ramos
Assistência coreográfica: Miguel Pereira
Produção executiva: Maria João Garcia
Produção: Ninho de Víboras
Encomenda: Comissão Comemorações Centenário da República
Apoio: Metalurgia e PureZoom, Comunicação Unipessoal, Lda
Agradecimentos: Anselmo Dias, Rui Ramos, Teófilo Dias, Incrível Almadense e todos os homens e mulheres que colaboraram na realização das fotografias


Mais info:
www.centenariorepublica.pt

Duração: 30’

Thursday, October 14, 2010

236.


antónio contador 
"J’AI BIEN DÉTRUIT TA LETTRE / CÁ DESTRUÍ A TUA CARTA"

hoje
23H30 - Lófte
Rua dos Caldeireiros, nº43, 2º piso
Performance
Gratuito
«Um molho de cartas pessoais que recebi durante anos de pessoas amigas vai ser lido em voz alta. No final de cada leitura, a carta é introduzida numa destruidora de documentos. Os restos das cartas assim desfeitas serão colocados num saco próprio para destruir documentos que será atado no fim da performance e onde será escrito com marcador preto: o título da performance, o nome do artista, a marca e o modelo da destruidora utilizada, o número de cartas lidas, a data e o local da leitura e destruição.»
Em Paris, onde vivo, ganhei o hábito de frequentar feiras de velharias. Compro aí com regularidade cartas pessoais que os feirantes devem encontrar no recheio das casas deixadas vagas aquando da morte do inquilino, e que costumam adquirir para depois venderem aos molhos ou a retalho. São cartas de amor, correspondência de guerra, cartas que relatam coisas banais ou peripécias mais ou menos rocambolescas, cartas alegres, sofridas, angustiadas.
J'ai bien détruit ta lettre/Cá destruí a tua carta é uma performance onde essas cartas pessoais de anónimos são lidas pela última vez, destruídas e inumadas num saco próprio para destruidora de documentos.
Mas desta vez a proposta é ler cartas minhas. Cartas escritas por várias pessoas que me foram sendo próximas, outras que amei, outras ainda com quem partilhei sofrimento e angústia a uma dada altura da minha vida. Umas continuam próximas, outras não.
A. Contador

Mais info:
http://www.antoniocontador.net/

Duração: 30’

Friday, October 8, 2010

235.

o dizer do corpo  
apresenta
dia 9 de Outubro, a partir das 18h
as performances

Passarinho, de Ana Ulisses
e
STEREOPHONIC SOUND FOR REALISM part II  –“Sunset TVs”, de António Olaio

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Passarinho

momento 1:
A mãe canta para dar banho ao filho.
O pequenino, julgando que está a chover pede o guarda chuva.

momento 2:
Mulher conta uma vida de saudade.


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STEREOPHONIC SOUND FOR REALISM part II – “Sunset TVs”


My sunset TVs


can show you
how sky is blue
My sunset TVs
for me and you

On my sunset TVs
you can rely
for my sunset TVs
will never die

When Autumn becomes Winter
and Winter becomes Spring
electric light in Summer
isn’t brighter than it used to be


Letra e melodia de António Olaio sobre Old Shatterland-Melodie, Martin Böttcher
und sein Orchester, Telefunken, LP stereo, 1965.








 



contacto:
Espaço Ilimitado - Núcleo de Difusão Cultural
Rua de Cedofeita, 187 - 1º | 4050-179 Porto
Tel. [+351] 913 812 544
espacoilimitado@gmail.com


+ info:
Susana Chiocca - 93 428 35 38 - desaparece@gmail.com
Filomena Pimenta (responsável pelo espaço) 913 812 544
João Baeta (responsável pelo programa de exposições) i.antimateria@gmail.com

234.


5º TRAMA - FESTIVAL DE ARTES PERFORMATIVAS
14, 15, 16 e 17 de Outubro de 2010

De 14 a 17 de Outubro realiza-se a 5ª edição do TRAMA Festival de Artes Performativas, de novo em vários espaços do Porto, numa iniciativa organizada pela Fundação de Serralves e o Brrr_Live Art, com a colaboração de vários parceiros da cidade. Serão apresentadas várias propostas em estreia nas áreas da música, teatro, dança, performance e ópera digital numa exploração das suas potencialidades performativas e experimentais. Informal e inflexível, a 5ª edição do TRAMA, e à semelhança dos anos anteriores, organiza-se num percurso pela cidade do Porto, congregando agentes e espaços culturais distintos e dialogando com os públicos em espaços institucionais e não-convencionais, interiores e exteriores.
Nesta edição, mantém-se a ocupação diversificada de espaços públicos da cidade – de Serralves ao Estádio do Dragão passando pelo Clube de Bridge do Porto, Ateneu Comercial, Hotel D. Henrique, Teatro Helena Sá e Costa, Sala Estúdio Latino, Mosteiro de São Bento da Vitória, Almada Guesthouse, Lófte, Matéria Prima, Maus Hábitos, Passos Manuel e a Praça dos Poveiros.

http://www.festivaltrama.com/1401.html

233.



Festival Future Places 2010 
é uma organização do CoLab, programa de associação entre a Universidade do Texas em Austin [UTA]  e a Universidade do Porto [UP] apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia [FCT] e pelo respectivo Ministério [MCTES].

Com curadoria de Heitor Alvelos [UP], Karen Gustafsoon e Bruce Pennycook [UTA] o Future Places procura investigar e fazer emergir a(s) forma(s) como os media digitais podem e devem contribuir para o desenvolvimento cultural local. Se os media digitais contribuem reconhecida e definitivamente para o conhecimento, a comunicação e a criatividade globais, como podem eles dialogar com as culturas locais? Quais serão os nossos “locais futuros”?

Desta pergunta de partida resulta um programa ambicioso e diverso que permitirá reflectir, ensaiar e propor novas formas de perceber, revelar e articular os genes, as rotinas e as ambições das culturas locais à luz das potencialidades e do impacto libertados pelos media digitais.

Os melhores especialistas, académicos, programadores culturais e artistas digitais marcarão presença no Porto, durante 5 dias [de 12 a 16 de Outubro] protagonizando um programa inteiramente grátis [com a excepção dos workshops temáticos] que, através de Workshops, Exposições, Laboratórios, Concertos, Conversas, Conferências, Performances e Partilhas, os colocará em diálogo com todos aqueles de nós que querem saber melhor que identidade cultural temos e como a podemos desenvolver, expressando-a digitalmente em toda a sua riqueza e potencial.

Este Festival acontece no Porto, onde os desafios colocados pelos media digitais e pelo seu potencial de transformação do tecido social e cultural são particularmente evidentes. Prova disso mesmo é o número e a natureza das mais de duas dezenas de parceiros que se associaram ao Future Places 2010, desde parceiros institucionais a actores empresariais de primeiro plano, até agentes culturais e eventos culturais de importância internacional.

http://futureplaces.org/